RECR11: Tudo o que você precisa saber

RECR11
Foto: (reprodução/internet)

O RECR11 é um Fundo Imobiliário do tipo híbrido, com investimentos destinados principalmente a ativos de título, valores imobiliários e aquisição de imóveis.

Fundos com o este perfil, do RECR11, realizam investimentos prioritariamente em títulos de dívidas imobiliárias e outros valores imobiliários. Dentre aqueles títulos que são permitidos, estão os CRIs (Certificados Recebíveis Imobiliários) como os mais comuns.

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Esse fundo imobiliário é do tipo de investimento imobiliário do tipo ANBIMA e valores mobiliários gestão ativa de segmentos títulos e valores mobiliários. Sua constituição é soba forma de condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado.

Descrição do FII RECR11

O Fundo Imobiliário REC Recebíveis Imobiliários, constituído em julho de 2017, tem como propósito o investimento e gestão ativa de ativos de renda fixa e de origem mobiliária, com a predominância dos Certificados Recebíveis Imobiliários.

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Os recursos deste fundo são investidos em empreendimentos imobiliários, através da aquisição dos seguintes ativos: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e outros títulos e valores do ramo imobiliário que estejam dentro da legislação ou regulamentação aplicável.

O FII RECR11 é administrado pela BRL TRUST DTVM S.A., que está legalmente autorizada pela CMV para prestar serviços e administrar a carteira de títulos e valores mobiliários. O público do fundo é composto por investidores em geral, pessoas físicas ou jurídicas, qualificados e profissionais ou não qualificados.

As cotas do fundo REC Recebíveis Imobiliários são negociadas no mercado de bolsa da B3 – Brasil, Bolsa e Balcão.

A taxa de administração do FII é de 0,20% ao ano incidindo sobre o seu patrimônio líquido ou valor de mercado se o FII fizer parte do índice de mercado (IFIX).

Em termos financeiros, o patrimônio líquido do fundo é de R$2.312.000.000,00, distribuídas em aproximadamente 19.380.744 cotas, com 132.716 cotistas. O valor da cota, levando em conta o patrimônio líquido é de R$119,29. É importante explicar que para analisar se uma ação está baixa ou alta, é preciso considerar a proporção da cotação e do valor patrimonial por ação.

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Dividendos e rendimentos

Os dividendos do FII RECR11 são pagos mensalmente, com a data-base para divulgação do pagamento no mês. Geralmente, o valor é pago uma semana após o lançamento dos valores, de acordo com o cronograma de pagamentos de dividendos dos FIIs.

A política de distribuição de rendimentos aos cotistas do FII RECR11, distribui, no mínimo, 95% dos resultados ganhos, apurados segundo o regime de caixa.

O administrador do fundo faz a apuração dos resultados de determinado mês até o 10º dia útil do mês subsequente e divulga esse resultado, mensalmente, até o 15º dia útil do mês subsequente ao do recebimento dos recursos, para antecipar os rendimentos do semestre que deverão ser distribuídos.

O fundo não conta com a garantia do administrador e nem com o respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), dessa forma, não é possível responsabilizar o administrador por eventuais depreciações que possam vir a acontecer em relação aos ativos que compõe a carteira.

O FII RECR11 possui um dividend yeld de 13,27%, correspondendo ao recurso distribuído nos últimos 12 meses. A última cota, paga em fevereiro de 2022, foi de R$1,05.

Portfólio do RECR11

Está presente em três estados e Distrito Federal, tendo os sete imóveis, área total construída de 85.270 m2. Os imóveis correspondem a 82% da carteira atual do fundo e a taxa de ocupação dos edifícios é acima de 90%.

Em relação aos CRIs (Certificados Recebíveis Imobiliários), eles são responsáveis por 9% da carteira da RECR11. Eles são lastreados em debêntures, com vencimento até abril de 2022. O restante da carteira do fundo está alocado em renda fixa e demais ativos.

Riscos do Fundo RECR11

Sabendo que a alavancagem do fundo permite oportunidades de crescimento, é importante minimizar as reduções eventuais de contrato, o que pode aumentar o passivo do fundo e comprometer a cotação e, consequentemente, os rendimentos.

Além disso, é preciso se atentar a uma possível diminuição da área bruta locável, riscos de endividamento e vacância das unidades. Outro ponto a ser levado em consideração é o preço da cota do FII RECR11. Novas emissões podem causar um prejuízo à valorização do fundo, além do aumento dos cotistas que podem diminuir o rendimento do fundo.

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