Velocista Jamaicano: Sabia mais sobre as melhores informações

velocista jamaicano
Foto: (reprodução/internet)

É de se admirar a vasta quantia de pódios obtidos pelos representantes jamaicanos nas últimas edições das olimpíadas. Datados de 2016 tivemos conquistas de medalhas de ouro como a de Usain Bolt e Elaine Thompson, além de destaques de outros atletas do país como Asafa Powell e Yohan Blake. Mas afinal, o que faz da Jamaica tamanha potência nesse esporte, superando delegações de países com investimento absurdamente superior em esportes? Continue lendo para saber mais sobre velocista jamaicano.

Na opinião da lenda do esporte Usain Bolt trata-se de um reflexo de sua cultura. Os melhores velocistas na Jamaica estão para os jamaicanos no mesmo patamar que os craques do futebol estão para os brasileiros, ao menos para os amantes do futebol. Anualmente o país se mobiliza para acompanhar o “Champs”, uma competição de atletismo composta por velocistas estudantis que é capaz de lotar estados inteiros por lá.

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Tal estímulo cultural e visibilidade gera forte incentivo para a geração de novos atletas e aperfeiçoamento da técnica. Bolt acredita que possuem um bom sistema que funciona. Os participantes do Champs virão a se tornar futuros atletas e nos anos seguintes surgirão mais e mais.

Apesar da opinião do atleta é preciso ressaltar também a influência da genética no desempenho deles. Em um estudo realizado no ano de 2010 acerca do sucesso de velocistas jamaicanos em competições de atletismo, buscou-se analisar o impacto de um determinado gene que estaria associado à corrida de explosão. Esse gene seria capaz de torna o coração maior que a média das pessoas, o que facilita a oxigenação dos músculos. A conclusão do estudo foi que esse gene ocorre com maior frequência nos jamaicanos.

O excesso de competitividade

Recentemente ocorreram casos como o de Kemarley Brown e Andrew Fisher que optaram por mudar as cores das bandeiras que representam nas competições esportivas. Isso porque os velocistas decidiram mudar de nacionalidade na esperança de que pudessem disputar os jogos olímpicos do Rio de Janeiro. A causa de tal efeito é que a Jamaica enfrente um excesso de concorrência interna de seus corredores, onde novos talentos esbarram em astros como Usain Bolt, Asafa Powell e Yohan Blake.

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Em decorrência disso eles acabaram por optar pela troca de nacionalidade para poder continuar perseguindo seus sonhos olímpicos, ainda que eles gostassem de representar a Jamaica. A competitividade da Jamaica começa cedo, desde o Champs que reúne três mil meninos e meninas divididos em categorias de faixas etárias de 10 a 19 anos. Para Brown, a competição do Champs era mais divertida, uma vez que não existia tanta pressão.

Vir da mesma origem que a super estrela Usain Bolt fez com que Brown e Fisher buscassem fechar um acordo com o Bahrein, mesmo assim ter nascido no mesmo lugar que a lenda olímpica serve de estímulo, eles seguem acreditando que mesmo que seja muito difícil vencê-lo, e vencer aos outros super astros jamaicanos, não é impossível. Acaba servindo como combustível para a motivação da dupla.

O Champs

Trata-se do, já mencionado, principalmente torneio escolar de atletismo da Jamaica. Nessa competição de nível nacional se reúnem os melhores estudantes atletas do país, e estamos falando de um torneio com muita história, sendo um caminho comum para todos os grandes velocistas do país.

O Champs tem 116 anos de história, sendo disputado a primeira vez no ano de 1910, de forma despretensiosa, dispondo de meras 6 instituições e apenas 50 atletas competidores. Nos dias de hoje, o evento conta com 200 escolas participantes e 3 mil alunos velocistas que disputam para cerca de 30 mil espectadores munidos de vuvuzelas que empurram os atletas com seus incentivos até a linha de chegada entregando tudo de si pelo caminho.

Ao subirem de categoria, para o profissional, esses atletas mais jovens desfrutam de boas instalações de treinamento. Isso nos dias de hoje, pois antigamente era comum que eles migrassem para os Estados Unidos e fizessem o treinamento por lá. No entanto se constatavam demasiadas lesões nesses velocistas até que o ex-atleta Denis Johnson observou o problema e decidiu criar um programa com o objetivo de resolvê-lo. O foco desse programa seria promover o relaxamento do atleta, pois, na visão de Denis, quanto mais relaxado melhor correrá, e que um eventual aumento nos treinos de musculação não resultariam numa melhora de desempenho nas pistas.

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