A Odisseia: Curiosidades sobre o novo filme do Christopher Nolan

“A Odisseia”: Histórias de bastidores do filme que mergulhou no legado de Jacques Cousteau

O mar esconde segredos — e o filme A Odisseia também. Lançado em 2016, o longa dirigido por Jérôme Salle leva o espectador a uma viagem visual impressionante pelos mares do planeta, enquanto narra a trajetória do famoso explorador e cineasta francês Jacques Cousteau. Mas o que aconteceu por trás das câmeras foi tão desafiador quanto as expedições marítimas que Cousteau liderou em vida. Confira algumas curiosidades que mostram como foi recriar a jornada de um dos maiores nomes da oceanografia.


1. Quase um épico: mais de dois anos de produção

Recriar décadas da vida de Jacques Cousteau exigiu tempo e dedicação. O projeto levou mais de dois anos para ser finalizado, entre pesquisa, roteirização, filmagens e pós-produção. A equipe viajou por vários países, incluindo Croácia, África do Sul, Bahamas e até a Antártica, para captar a grandiosidade dos cenários que marcaram a vida de Cousteau.


2. O icônico Calypso de volta ao mar

O famoso navio Calypso, símbolo das explorações de Cousteau, teve de ser reconstruído especialmente para o filme. A réplica foi feita com extremo cuidado para manter fidelidade aos mínimos detalhes do original. Para as cenas no mar, a equipe usou não apenas réplicas, mas também embarcações reais adaptadas, o que gerou desafios técnicos, principalmente com o movimento das ondas e a iluminação natural.


3. Mergulhos reais e nada de chroma key

Boa parte das cenas subaquáticas foi filmada com os próprios atores em mergulho real. Isso exigiu treinamento físico e técnico intenso, especialmente para Lambert Wilson (que interpreta Cousteau) e Pierre Niney (que vive seu filho Philippe). A decisão de evitar o uso de computação gráfica em excesso deu mais autenticidade às imagens — e exigiu muito da equipe de filmagem, que precisou adaptar equipamentos para operar debaixo d’água por longos períodos.


4. Família Cousteau: apoio parcial

Embora o filme seja uma homenagem ao legado de Jacques Cousteau, nem todos os familiares ficaram satisfeitos com o resultado. Alguns membros da família se manifestaram criticando a abordagem pessoal e dramática do roteiro, enquanto outros colaboraram com informações e memórias. A produção, no entanto, garantiu que tudo fosse feito com respeito à história real e com base em registros e entrevistas.


5. Uma trilha sonora com profundidade emocional

A música também teve um papel essencial. A trilha sonora, composta por Alexandre Desplat — vencedor do Oscar por A Forma da Água —, trouxe camadas de emoção e mistério que acompanham cada mergulho do protagonista. A sonoridade marítima e introspectiva ajuda a criar a atmosfera do filme, que vai além da aventura para explorar também as contradições e conflitos internos de Cousteau.


A Odisseia é mais do que uma cinebiografia: é uma viagem visual e emocional por mares desconhecidos, tanto externos quanto internos. E saber o que aconteceu fora das telas torna essa jornada ainda mais fascinante.

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