A falta de elogios na infância pode moldar comportamento adulto, diz psicologia
Pesquisas em psicologia afirmam que pessoas que cresceram sem receber muitos elogios na infância tendem a desenvolver comportamentos específicos na vida adulta — como autocrítica exagerada, insegurança, procrastinação ou busca constante por validação externa. Segundo psicólogos, o reconhecimento afetivo nos primeiros anos molda autoestima, senso de valor próprio e capacidade de lidar com feedbacks críticos mais tarde.
A explicação psicológica passa pela teoria da internalização: crianças que raramente ouvem “bom trabalho” ou “você é importante” acabam internalizando uma voz crítica muito mais ativa do que uma voz de apoio. Essa crítica interna se manifesta como impaciência consigo mesmo, medo de falhar e dificuldades diante de elogios — porque muitos não acreditam que merecem. Psicólogos alertam que essas características podem se refletir em profissões, relacionamentos e bem-estar emocional.
Para reverter esse padrão, terapia cognitivo-comportamental, reforço positivo consciente e prática diária de autocompaixão são estratégias eficientes. Expor-se a feedbacks reais, aceitar elogios e reconhecê-los internamente ajuda a reprogramar esse diálogo interno. Além disso, em relações próximas, adotar expressões de reconhecimento genuíno transforma ambientes pessoais e profissionais.
Em resumo, elogios não são apenas doces palavras — são tijolos de construção psicológica que constroem autoconfiança. Corrigir lacunas emocionais antigas exige consciência, prática e paciência, mas resultados profundos são possíveis.