Banho em pets: qual é a frequência ideal e por que isso impacta a saúde do seu animal de estimação

Dar banho em um pet pode parecer uma tarefa simples, mas frequência, produto usado, tipo de pelagem e condição de saúde do animal entram no cálculo — e ignorar esses fatores pode comprometer tanto o bem-estar como a saúde do bicho.

Animais de companhia como cães e gatos possuem uma pele e uma microbiota natural que atuam como barreira protetora contra micro-organismos, fungos e bactérias. Quando o banho é excessivo, essa camada protetora pode ser removida, resultando em ressecamento, coceira, irritações ou até infecções. Da mesma forma, se o banho for muito raro, o acúmulo de sujeira, oleosidade e parasitas também representa risco.
A medicina veterinária recomenda que a frequência do banho leve em conta o tipo de pelo, a rotina do animal (interno ou externo), se há problemas de pele pré-existentes e até o ambiente onde ele vive. Em cães de pelo curto e rotina interna, intervalos maiores entre banhos costumam ser suficientes; já em pelagens longas, animais que circulam por espaços externos ou que têm contato com água ou lama, a necessidade de higienização é maior.
Além disso, o tipo de produto empregado importa bastante. Shampoos específicos para pets, com pH balanceado e sem fragrâncias agressivas, ajudam a evitar danos à pele e ao pelo. Temperatura da água, secagem rápida e atenção a locais como orelhas, entre-dedos e ventres também são partes essenciais de um banho bem feito.
No fundo, tratar o banho como parte do cuidado de saúde do pet — e não apenas como banho “esticadinho para foto” — faz diferença. Observar sinais como perda excessiva de pelo, vermelhidão, mau cheiro ou crostas pode indicar que algo no cuidado higiênico precisa ser ajustado. E, claro, sempre que houver dúvida ou histórico de dermatite, buscar orientação de veterinário.

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