Cães podem desenvolver comportamentos semelhantes ao vício: estudo aponta alerta

Pesquisadores identificaram que alguns cães exibem padrões de comportamento que lembram vício humano — fixação em determinados objetos, ansiedade quando privados deles e substituição de outras atividades por essa atenção constante. Embora ainda não tenha sido formalizado que os cães sofrem “vício” no sentido humano, os indícios são suficientes para que tutores fiquem atentos.
Durante testes com brinquedos preferidos, alguns cães mostraram reduzir o interesse por comida, evitar interação ou entrar em estado de agitação quando o objeto era retirado ou inacessível. Esses sinais sugerem que a relação entre cão e brinquedo pode ultrapassar o simples “gosto” e se aproximar de uma dependência comportamental.
Para o tutor, isso significa observar padrões: brincar com frequência não é necessariamente problema, mas se o cão insiste de forma incontrolável, demonstra angústia quando o brinquedo some, ou ignora outras necessidades em função desse objeto, é hora de reavaliar. A intervenção pode incluir diversificação de atividades, estímulo mental distinto, rotina variada e, em casos extremos, atendimento comportamental.
Em essência, o cuidado com o bem-estar animal assume uma nova dimensão: não basta alimento e abrigo, mas atenção aos vínculos emocionais e comportamentais. Um brinquedo amado pode se tornar um problema se se transformar em única fonte de motivação.

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