Café e saúde dos rins: novo estudo aponta relação positiva entre consumo moderado e função renal
Um estudo recente com milhares de participantes trouxe evidências de que o consumo moderado de café pode exercer efeito protetor nos rins, desacelerando a perda da função renal ao longo dos anos. Os resultados reforçam a importância de doses controladas da bebida como parte de uma alimentação equilibrada.
🔍 O que o estudo revelou
- Aqueles que consumiram uma xícara diária apresentaram menor risco de desenvolver lesão renal quando comparados aos que não bebiam café.
- O efeito benéfico foi observado também em quem consumiu duas a três xícaras por dia, com os ganhos estabilizando após esse consumo.
- Em termos de função renal estimada (TFGe), os consumidores de café experimentaram um declínio mais lento da taxa, indicando preservação da filtragem renal.
⚖️ Benefícios x cuidados
O café é rico em antioxidantes e cafeína, o que pode estimular circulação e ter ação anti-inflamatória. No entanto, para pessoas com doenças renais preexistentes, é preciso cautela: excesso de cafeína pode elevar pressão arterial e exigir atenção especial ao teor de potássio consumido.
Além disso, a bebida não substitui práticas saudáveis essenciais — como hidratação adequada, controle da pressão arterial, dieta balanceada e acompanhamento médico.
🧩 Qual seria a dose ideal?
O estudo sugere que até quatro xícaras por dia mantêm efeitos benéficos sem ultrapassar limites considerados seguros para a maioria das pessoas. Passado esse patamar, os benefícios não aumentam e os riscos podem surgir, especialmente para quem tem predisposições específicas.
✅ Mensagens úteis para o dia a dia
- Incluir café como parte de uma dieta saudável pode trazer vantagens para a saúde renal, desde que em doses moderadas.
- Quem tem histórico de doença renal, hipertensão ou sensibilidade à cafeína deve consultar um médico antes de ajustar o consumo.
- Esse tipo de estudo reforça que hábitos alimentares cotidianos — como o simples ato de tomar café — podem ter impactos positivos ou negativos no longo prazo.