FIM DO MISTÉRIO: O Adoçante É Mesmo um Vilão da Saúde? Especialista Responde e Explica o Que a Ciência Diz
O consumo de adoçantes artificiais e naturais tem sido cercado de controvérsias. Enquanto são utilizados como alternativa ao açúcar para controle de peso e diabetes, surgem dúvidas sobre seus potenciais malefícios à saúde em longo prazo. Um especialista esclarece o que a ciência sabe sobre o tema.
Do Consumo ao Risco
O consenso científico atual indica que, quando consumidos dentro dos limites diários aceitáveis (IDA) estabelecidos por órgãos reguladores (como a ANVISA e a FDA), os adoçantes aprovados, como o aspartame, sucralose ou stevia, são seguros para o consumo humano. O problema reside frequentemente no consumo exagerado ou na substituição total do açúcar por adoçantes, sem uma mudança completa no estilo de vida.
O que se discute hoje é o impacto desses substitutos na microbiota intestinal. Alguns estudos sugerem que o uso contínuo de certos adoçantes pode alterar a flora bacteriana do intestino, o que, teoricamente, pode afetar o metabolismo da glicose. Contudo, a especialista ressalta que o maior vilão da saúde continua sendo o consumo excessivo de açúcar. A recomendação é buscar sempre a moderação: usar o mínimo possível de qualquer tipo de adoçante e priorizar a redução da necessidade do sabor doce na dieta geral.