Viajar para a Europa utilizando milhas é uma estratégia cada vez mais usada por brasileiros que buscam reduzir os custos de uma viagem internacional. No entanto, o número de milhas exigido para emitir uma passagem aérea pode variar de acordo com diversos fatores, como o programa de fidelidade, a companhia aérea, a época do ano e a classe escolhida.
Em classe econômica, o resgate de passagens para destinos europeus costuma exigir entre 55 mil e 80 mil milhas para a ida e volta. Esse valor pode ser menor em promoções pontuais, mas também pode subir em datas muito procuradas, como férias escolares e feriados prolongados. Já para quem deseja voar em classe executiva, o total necessário normalmente parte de 120 mil milhas e pode ultrapassar 200 mil, dependendo do trecho e da disponibilidade.
Cidades como Lisboa, Paris, Madri, Roma e Frankfurt estão entre os destinos mais buscados, e a competição por voos diretos tende a aumentar a demanda por milhas. Em alguns casos, optar por conexões ou partir de aeroportos menos movimentados pode reduzir o custo em pontos.
Outro fator importante é o programa de milhagem utilizado. Algumas companhias têm parcerias com alianças globais que permitem o uso de milhas em voos operados por outras empresas, o que pode gerar boas oportunidades de resgate. Além disso, promoções de transferência bonificada entre cartões de crédito e programas de fidelidade podem aumentar significativamente o saldo disponível.
Mesmo ao usar milhas, é preciso estar atento às taxas aeroportuárias e encargos adicionais que são cobrados separadamente e devem ser pagos em dinheiro. Esses valores podem variar bastante dependendo da cidade de origem e do destino.
Com planejamento, flexibilidade e atenção às promoções, é possível realizar o sonho de conhecer a Europa gastando bem menos do que se imagina. Utilizar milhas de forma estratégica é uma das melhores formas de tornar a viagem mais acessível e aproveitar ao máximo os benefícios dos programas de fidelidade.