Embora seja amplamente utilizado no tratamento de dores e febre, o uso excessivo de paracetamol pode representar um risco significativo para a saúde. Considerado seguro quando administrado corretamente, o medicamento pode causar efeitos graves quando consumido em doses acima do recomendado ou por longos períodos.
O paracetamol está presente em diversos medicamentos vendidos sem prescrição, o que facilita o seu consumo indiscriminado. Muitas pessoas, por desconhecimento, acabam tomando diferentes produtos que contêm a mesma substância, sem perceber que estão ultrapassando o limite diário seguro. Essa prática pode levar a intoxicações e comprometer órgãos vitais, especialmente o fígado.
Os principais sintomas de uma possível intoxicação por paracetamol incluem náusea, vômito, dor abdominal e confusão mental. Em casos mais graves, pode ocorrer falência hepática, exigindo internação hospitalar e, em situações extremas, até transplante de fígado. O risco é ainda maior em pessoas com problemas hepáticos pré-existentes, alcoolistas ou que fazem uso contínuo do medicamento sem acompanhamento médico.
Apesar de ser um dos analgésicos mais recomendados no mundo, o paracetamol deve ser utilizado com responsabilidade. Especialistas alertam que a dose máxima diária para um adulto saudável é de até 4 gramas, divididas ao longo do dia. Ultrapassar esse limite pode gerar consequências irreversíveis.
É fundamental ler atentamente os rótulos dos medicamentos, respeitar os intervalos entre as doses e, sempre que possível, buscar orientação médica, especialmente em casos de dor persistente ou febre prolongada. A automedicação pode parecer inofensiva, mas representa um risco real à saúde quando feita sem critério.
Manter a atenção ao uso de remédios comuns é uma forma de prevenção. Cuidados simples no dia a dia podem evitar complicações sérias e preservar a saúde a longo prazo.