Revolução no SUS: Teste de DNA-HPV substitui Papanicolau no Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou uma mudança no rastreamento do câncer de colo do útero no Brasil. Desde sexta-feira, o exame de DNA-HPV começou a substituir o tradicional Papanicolau no SUS. Essa atualização busca melhorar a detecção precoce e aumentar a eficiência dos diagnósticos de câncer cervical. O novo teste utiliza a secreção do colo do útero para identificar o papilomavírus humano (HPV), essencial na detecção das cepas mais cancerígenas do vírus.
Funcionamento do Exame DNA-HPV
A coleta do exame de DNA-HPV é semelhante ao Papanicolau, envolvendo a remoção de secreção cervical através de exame ginecológico. Diferentemente do anterior, o material é colocado em um tubo com líquido conservante e enviado para análise molecular em laboratório. Essa técnica detecta o vírus antes do surgimento de lesões, aumentando a possibilidade de diagnósticos precoces e diminuindo intervenções desnecessárias.
Benefícios do Novo Método
O teste DNA-HPV oferece várias vantagens. Ele possibilita ampliar o intervalo entre as coletas para até cinco anos em casos negativos. Além disso, a maior precisão do método permite o rastreamento eficiente de mulheres em áreas de mais difícil acesso, aumentando o alcance do teste no país.
Implementação Inicial
A substituição pelo teste de DNA-HPV ocorre inicialmente em municípios de estados selecionados, como São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é que, até dezembro de 2026, o novo método esteja disponível em todo o território nacional, beneficiando cerca de sete milhões de mulheres brasileiras entre 25 e 64 anos.
Expansão e Futuro do Teste
A mudança nos testes de detecção do câncer de colo do útero avança no Brasil. Com o exame DNA-HPV substituindo o Papanicolau no SUS, espera-se que o acesso se torne universal até o final de 2026. Essa implementação progressiva tem o potencial de melhorar significativamente a saúde das brasileiras.