Dez dicas para eliminar focos do mosquito da dengue e proteger sua casa
Com a chegada das chuvas e a alta umidade em muitas regiões do país, o risco de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika-vírus, torna-se ainda maior. Por isso, adotar medidas para eliminar criadouros dentro e fora de casa é prioridade para garantir segurança à família.
Uma das primeiras e mais eficazes ações é eliminar água parada. Platos de vasos, garrafas, pneus, calhas entupidas ou ralos acumulando água são ambientes ideais para o mosquito depositar ovos. Mantê-los secos, limpos ou tampados reduz drasticamente a chance de reprodução. Além disso, caixas d’água, tonéis e reservatórios devem estar bem fechados e com tampa adequada — qualquer fresta permite entrada e saída do inseto.
Outro aspecto essencial é manutenção regular. Piscinas não utilizadas devem estar cobertas ou com tratamento químico. O lixo deve ser descartado corretamente, evitando acúmulo em terrenos ou latas abertas que acumulem água da chuva. Em complemento, a proteção individual entra como reforço: uso de repelente, instalação de telas em janelas ou portas e permitir o acesso de agentes de saúde à residência aumentam o nível de segurança.
Por fim, a vigilância permanente e o engajamento da comunidade são vitais. Quando todos colaboram — comunicando focos à vigilância sanitária, revisando semanalmente o quintal ou garagem — a cadeia de transmissão é interrompida. Com apenas dez minutos por semana dedicados à vistoria e manutenção, o risco de surtos pode ser significativamente reduzido.
Em resumo: prevenir a dengue é ação coletiva e contínua — requer hábito e atenção simples, mas o resultado protege vidas.