Como são escolhidos os participantes de realities de relacionamentos
Os realities de relacionamentos conquistaram audiência ao misturar romance, drama e dinâmica social intensa. Mas o processo seletivo por trás dessas atrações raramente é visto pelo público. Produções que formatam programas como “Solteiros”, “Casais à Prova” ou “Amor em Jogo” seguem critérios rigorosos que vão muito além da aparência — aspectos psicológicos, perfil narrativo e compatibilidade são levados em conta.
As produtoras costumam começar com convocações nas redes sociais, buscando perfis que já gerem engajamento. Em seguida, candidatos passam por entrevistas, testes de personalidade e dinâmicas de grupo. Busca-se diversidade: perfis diferentes (timidez, extroversão, casos de superação) garantem narrativas diversas. Também são avaliados fatores como disponibilidade para compromissos temporais, compromisso com confidencialidade e disposição para expor vida pessoal.
Outro ponto decisivo é a “história de vida”. Os produtores querem participantes capazes de gerar empatia ou conflito narrativo. Pessoas com relatos de superação pessoal, dramas afetivos ou vivências fora do comum são valorizadas. E claro, a aparência importa — especialmente em produções que vendem imagem. Aparência, carisma, estilo de comunicação e imagem nas fotos são avaliados.
Mesmo aprovados nos testes iniciais, candidatos enfrentam entrevistas finais, simulações de convivência e negociações contratuais. Ao final, só alguns poucos são escalados para integrar o elenco. A seleção tem o objetivo de criar um “microcosmo social” de tensões e afinidades que sustente o show ao longo das semanas.